Cheguei agora a casa... Fui ver a peça de teatro "António, bispo do Porto" da companhia de teatro Seiva Trupe...
Tal como o próprio nome indica, conta a história deste senhor, em comemoração do centenário do seu nascimento.
A princípio pensei que até poderia ser uma peça de teatro um pouco maçadora (até porque contava a história de alguém que não conheci e de quem tão pouco sabia) ... Mas não! O que mais me impressionou nesta peça foi o facto da mesma não focar apenas o aspecto religioso da sua vida (que como devem imaginar não será de descurar já que ele se tornou Bispo). Revela a faceta de um homem muito à frente do seu tempo, com ideias libertadoras, de justiça e igualdade social, ideias estas completamente "out" do governo e ideal salazarista... Aborda ainda questões muito pertinentes como a vocação para seguir o seminário e a falta de educação e cultura das pessoas daquele tempo (entre outras) ...
Isto contado de uma forma em nada entediante, com muita música e algum divertimento à mistura, mas ao mesmo tempo com uma seriedade inabalável... :)
Claro que questões religiosas também foram abordadas... E ainda bem! Nessa altura lembrei-me de uma conversa inacabada, numa bela noite, num bar da Ribeira do nosso Porto, onde a Religião foi um dos vários temas abordados... Fico à espera que possamos acabá-la... ;) Há sempre tanto a dizer... Tantas opiniões diferentes...
E para acabar ficam duas frases que ouvi na peça e que ficaram retidas na minha memória...
"O Homem não pode ser nem existir sem cultura."
"O desconhecido assusta... Sempre há que conhecê-lo."
Tal como o próprio nome indica, conta a história deste senhor, em comemoração do centenário do seu nascimento.
A princípio pensei que até poderia ser uma peça de teatro um pouco maçadora (até porque contava a história de alguém que não conheci e de quem tão pouco sabia) ... Mas não! O que mais me impressionou nesta peça foi o facto da mesma não focar apenas o aspecto religioso da sua vida (que como devem imaginar não será de descurar já que ele se tornou Bispo). Revela a faceta de um homem muito à frente do seu tempo, com ideias libertadoras, de justiça e igualdade social, ideias estas completamente "out" do governo e ideal salazarista... Aborda ainda questões muito pertinentes como a vocação para seguir o seminário e a falta de educação e cultura das pessoas daquele tempo (entre outras) ...
Isto contado de uma forma em nada entediante, com muita música e algum divertimento à mistura, mas ao mesmo tempo com uma seriedade inabalável... :)
Claro que questões religiosas também foram abordadas... E ainda bem! Nessa altura lembrei-me de uma conversa inacabada, numa bela noite, num bar da Ribeira do nosso Porto, onde a Religião foi um dos vários temas abordados... Fico à espera que possamos acabá-la... ;) Há sempre tanto a dizer... Tantas opiniões diferentes...
E para acabar ficam duas frases que ouvi na peça e que ficaram retidas na minha memória...
"O Homem não pode ser nem existir sem cultura."
"O desconhecido assusta... Sempre há que conhecê-lo."
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